Grupo de Estudos Etológicos Nikolaas Tinbergen (GEENITI)

Beija-flores fêmeas evitam o assédio por parecerem tão chamativas quanto os machos.

Ao observar o beija-flor azul de rabo branco (Florisuga mellivora) no Panamá, os cientistas descobriram que as fêmeas desta espécie apresentam coloração parecida com a dos machos desta espécie. 

Segundo os estudos, cerca de um quarto das fêmeas apresentam o mesmo ornamento de coloração dos machos. Pesquisadores acreditam que esse fator favorece as fêmeas durante a alimentação e durante a temporada de acasalamento, onde sofrem menos perseguição dos machos. 

SIte:https://phys.org/news/2021-08-female-hummingbirds-flashy-males.html

Autor:Cell Press

 Chimpanzés dizem olá e adeus quando se encontram, assim como nós.

Assim como nós seres humanos possuímos uma série de gestos e maneiras de nos despedirmos e de nos comprimentarmos, o mesmo ocorre com os Chimpanzes. 

Pesquisadores observaram que os chimpanzés Bonobos (Pan paniscus), utilizam gestos a fim de iniciarem e terminarem uma interação social. Esses sinais vocais mostram quando um indivíduo deseja parar de realizar determinada ação, ou pretende iniciar outra tarefa.

Os estudos também mostram que os Bonobos utilizam-se de sinais para iniciar ou finalizar acordos mútuos. Tal comportamento de compromisso mútuo era acreditado apenas ocorrer com humanos. 

Site: https://www.sciencefocus.com/news/whats-ape-chimps-say-hello-and-goodbye-when-they-meet-just-like-us/

Autor : Amy Barrett

Por que os polvos são tão inteligentes

Caçadores excelentes, flexíveis, fortes e inteligentes, os polvos são animais complexos com habilidades surpreendentes. Estudos indicam que os polvos possuem grande flexibilidade comportamental e são capazes de se adaptar a várias alterações no seu ambiente ou dentro de um laboratório. 

Site:https://theconversation.com/suckers-for-learning-why-octopuses-are-so-intelligent-1621 22  

Pássaros da família Paridae foram observados roubando cabelos de mamíferos vivos 

Publicada na Ecology documenta, um novo artigo demonstra um comportamento chamado pelos cientistas de "cleptotriquia", das raízes gregas para "roubo" e "cabelo". Através de vídeos, observações e com a ajuda de observadores de pássaros, pesquisadores notaram que membros da família Paridae, conhecida por utilizar em seus ninhos pelos de animais , diferente do que se pensava, prefere recolher tais matérias de animais vivos do que de animais já mortos ou encontrados pelo chão. 

Autor : University of Illinois at Urbana-Champaign 

Site : https://phys.org/news/2021-07-birds-hair-mammals.html  

      De mãe para filho: Como funciona o círculo social das hienas.

Presentes nas savanas africanas,as hienas são um dos poucos mamíferos que mantém uma sociedade matriarcal na natureza.Pesquisadores da Universidade de Michigan, descobriram que dentro dessa sociedade as fêmeas desempenham um papel importante na formação de conexões sociais na vida de seus filhotes. Segundo as pesquisas, os filhotes tendem a manter boas relações com indivíduos que sua mãe já possui certo vínculo social e esse vínculo social tende a manter-se para a vida. 

Site:https://phys.org/news/2021-07-high-ranking-hyena-mothers-social-networks.html

Autor: Josh A. Firth, Ben C. Sheldon

    Como as aranhas distinguem os vivos dos não vivos usando pistas visuais baseadas em movimento.

Ser capaz de detectar o perigo, encontrar parceiros e alimento, é uma habilidade fundamental para qualquer ser vivo. Um estudo recente realizado com aranhas saltadoras (Menemerus semilimbatus), mostra como esses invertebrados se comportam diante de um estímulo visual luminoso. A Partir dos experimentos, os cientistas concluíram que as aranhas estavam mais propensas a focar sua atenção em objetos que se moviam de forma aleatória em vez de uma forma biológica. 

Site https://phys.org/news/2021-07-spiders-distinguish-non-living-motion-based-visual.html 

Autor : Public Library of Science

Estudo:https://journals.plos.org/plosbiology/article?id=10.1371/journal.pbio.3001172

  Cientistas comprovam que variações climáticas interferem na interação entre formigas e flores no cerrado. 

Mudanças climáticas afetam o mutualismo entre formigas e plantas do cerrado. Publicada na revista científica Journal of Ecology. Pesquisadores verificaram que durante as estações chuvosas, plantas do Cerrado produzem mais néctar do que em outras épocas do ano. Esse néctar atrai certas espécies de formiga que em troca de alimento protegem a planta contra predadores. Entretanto, devido às mudanças climáticas, variações nos períodos de chuva e aumento das temperaturas esse mutualismo pode estar em perigo. 

Site:https://jornal.usp.br/ciencias/cientistas-comprovam-que-variacoes-climaticas-interferem-na-interacao-entre-formigas-e-flores-no-cerrado/

Escrito por : Júlio Bernardes

 Como as baleias jubarte se comunicam por meio de uma rede global oculta de música.

Estudos recentes ajudam cientistas a entenderem a importância da vocalização na comunicação entre baleias jubartes (Megaptera novaeangliae).

Incrivelmente complexas, a vocalização de baleia jubarte é composta por uma série de ruídos que podem viajar quilômetros de distância pelos oceanos. Cientistas acreditam que tais vocalizações são utilizadas para atrair fêmeas, em competições entre machos e para transmitir mensagens, criando assim uma rede complexa de comunicação pelos oceanos. 

Fonte: https://www.sciencefocus.com/nature/whale-song/

Você sabe quem é Frans de Wall?

Um dos maiores primatólogos da atualidade, com pesquisas importantíssimas na área de cognição, comportamento e emoção animal.

E ele estará presente no "Mocó", um evento organizado pela Sociedade Brasileira de Mastozoologia que acontecerá em breve.

Nele, Frans e diversos outros cientistas da conservação e comportamento irão abordar importantes assuntos da atualidade sobre o grande grupo dos mamíferos.

 Estudo de caso: Barney – Agressão dirigida por humanos em um gato.

O estudo apresenta como o treinamento de clicker e alvo, somado a mudança ambiental, favorecendo o comportamento felino, e o enriquecimento ambiental alimentar e cognitivo, diminuiu o comportamento de ataque/caça que o animal direcionava, por insegurança, as visitas e filho adotivo da família. 

Fonte: The IAABC JOURNAL – https://iaabcjournal.org/ 

Autor: Emily Carl